quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Aptidão Física Relacionada à Saúde...

Aptidão Física Relacionada à Saúde
   
 Para muitos entendidos em aptidão, a resistência cardiorrespiratória é o componente mais importante da aptidão relacionada à saúde. Para muitas pessoas, estar "em forma" significa Ter boa capacidade de resistência cardiorrespiratória, exemplificada por feitos de corrida, ciclismo, natação, durante tempos prolongados.
    A resistência cardiorrespiratória pode ser definida como a capacidade de continuar ou persistir em tarefas prolongadas que envolvem grandes grupos musculares. É uma capacidade dos sistemas circulatório e respiratório para se ajustar e se recuperar dos esforços do corpo em exercício.           
    Cooper (1970) chamou a resistência cardiorrespiratória de "Capacidade Aeróbica" e deu a seguinte definição: "Aeróbica refere-se a uma variedade de exercícios que estimulam a atividade do coração, dos pulmões durante um período suficientemente longo para produzir mudanças benéficas para o corpo. Correr, nadas, pedalar, são exercícios tipicamente aeróbicos. Há muitos outros. Eles têm uma coisa em comum: ao fazê-lo trabalhar intensamente, eles exigem bastante oxigênio. Esta é a idéia básica. Isto que os torna aeróbicos.

Benefícios da atividade física para a saúde cardiovascular

A atividade física promove uma série de benefícios à saúde, desde que realizada com moderação e com a devida orientação médica. Os exercícios físicos reduzem os níveis de insulina no sangue e de triglicérides, aumentam o HDL (bom colesterol), melhoram a circulação sanguínea nas pernas, além de ser coadjuvantes no tratamento da insuficiência cardíaca.
"Antes de iniciar a prática de exercício, é importante passar por uma avaliação física completa com exames bioquímicos que verificam a presença de risco cardiovascular. Dependendo do quadro clínico, idade e a existência de agentes desencadeantes para a doença arterial coronariana, o próximo passo é a realização de ecodoppler de estresse ou teste ergométrico", explica dr. Paulo Moreira, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo Regional Marília.
Não existe limite de idade para iniciar a prática de exercícios regulares, de intensidade leve a moderada. Para calcular a intensidade do exercício aeróbio é necessário o uso de fórmulas ou se nortear pelo teste ergométrico. A associação de programa aeróbio leve-moderado com programa de exercícios resistidos com baixa carga, duas ou três vezes por semana, se mostra mais eficaz no controle de fatores de risco metabólico e não são danosos à saúde cardiovascular.
O indivíduo deve realizar atividades que sejam prazerosas a ponto de manter a prática regular. A caminhada, por exemplo, é uma atividade aeróbia fácil de seguir, dependendo apenas de roupas adequadas e de um bom tênis, mas outras atividades também são bem-vindas”, comenta o prof. dr. Paulo Henrique Waib, responsável pelo Centro de Pesquisas em Hipertensão e Metabolismo da Faculdade de Medicina de Marília

Adultos jovens que praticam exercícios de alto nível ou até profissional; aqueles partir dos 35 anos, especialmente se não havia prática prévia de atividade, com atenção especial após os 60 anos, fazem parte do grupo que precisa de orientação médica prévia.
Portadores de doença coronariana ou cardíaca ou com suspeita destas patologias devem procurar um cardiologista. Em casos que existe histórico de risco cardiovascular, o indivíduo deve fazer uma avaliação clínica anual, no mínimo. Em casos comprovados, além da avaliação inicial pré-atividade, a cada três ou quatro meses podem ser solicitados exames complementares.

Exercicios aeróbicos

Aeróbico literalmente significa "com oxigênio", e refere-se ao uso de oxigênio no processo de geração de energia dos músculos. Exercícios aeróbicos incluem qualquer tipo de exercício feito em níveis moderados de intensidade, por períodos estendidos de tempo, que mantém a freqüência cardíaca aumentada. 

No exercício aeróbico, oxigênio é usado para "queimar" gordura e glicose a fim de produzir adenosina trifosfato, o transportador básico de energia para as células. Inicialmente durante o exercício aeróbico, glicogênio é quebrado para produzir glicose, mas na sua ausência, metabolismo de gordura é iniciado. O processo de metabolismo de gordura é mais lento e acompanhado por declínio.
Há vários tipos de exercícios aeróbicos. Em geral, exercício aeróbico é aquele feito em nível de intensidade moderadamente alto por longo período de tempo. Por exemplo, correr uma distância longa em ritmo moderado é um exercício aeróbico, porém dar uma arrancada de 100 metros não é.
Entre os benefícios para a saúde de fazer regularmente exercícios aeróbicos estão:
* Fortalecimento dos músculos envolvidos na respiração.
* Fortalecimento e aumento do músculo cardíaco.
* Tonificarão da musculatura.
* Diminuição da pressão arterial.
* Elevação do número de células vermelhas do sangue.
* Melhoria da circulação sanguínea.
* Elevação das reservas de energia nos músculos, o que aumenta a resistência.
* Aumento do fluxo sanguíneo nos músculos. no nível de performance. 

Tipos de músculos

*Músculos Estriados Esqueléticos: Contraem-se por influência da nossa vontade, ou seja, são voluntários. O tecido muscular esquelético é chamado de estriado porque faixas alternadas claras e escuras (estriações) podem ser vistas no microscópio óptico. 



*Músculos Lisos: Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino-pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.

*Músculo Estriado Cardíaco: Representa a arquitetura cardíaca. É um músculo estriado, porém involuntário – AUTO RITMICIDADE. 

Funções musculares


Agonistas: São os músculos principais que ativam um movimento específico do corpo, eles se contraem ativamente para produzir um movimento desejado. Ex: Pegar uma chave sobre a mesa, agonistas são os flexores dos dedos. 

*Antagonistas: Músculos que se opõem à ação dos agonistas, quando o agonista se contrai, o antagonista relaxa progressivamente, produzindo um movimento suave. Ex: idem anterior, porém os antagonistas são os extensores dos dedos. 

Sinergistas: São aqueles que participam estabilizando as articulações para que não ocorram movimentos indesejáveis durante a ação principal. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho, cotovelo e ombro. 

Fixadores: Estabilizam a origem do agonista de modo que ele possa agir mais eficientemente. Estabilizam a parte proximal do membro quando move-se a parte distal. 


Funções dos músculos


a) Produção dos movimentos corporais: Movimentos globais do corpo, como andar e correr. 

b) Estabilização das Posições Corporais: A contração dos músculos esqueléticos estabilizam as articulações e participam da manutenção das posições corporais, como a de ficar em pé ou sentar. 

c) Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco. 

d) Movimento de Substâncias dentro do Corpo: As contrações dos músculos lisos das paredes vasos sanguíneos regulam a intensidade do fluxo. Os músculos lisos também podem mover alimentos, urina e gametas do sistema reprodutivo. Os músculos esqueléticos promovem o fluxo de linfa e o retorno do sangue para o coração. 

e) Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal. 


conceito de músculos


São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é ou pode ser controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de transformar energia química em energia mecânica.

O músculo vivo é de cor vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande quantidade de sangue nas fibras musculares.
Os músculos representam 40-50% do peso corporal total. 

Medidas para combater o "Stress"


O combate ao stress não é fácil, mas existem algumas medidas que aliviam e podem ajudar muito. Quaisquer que sejam as medidas indicadas, o reconhecimento do problema é o primeiro passo para a cura. A partir de então programe o que fazer, o importante é tentar e mudar.
  • Faça exercícios físicos ou pratique esportes regularmente. Abaixa a pressão e alivia as tensões causadas pelo stress.
  • Arrume um hobby ou um passatempo, isto ajuda a desviar a sua atenção e alivia o stress.
  • Controle a sua dieta, melhorando seus hábitos, diminuindo o consumo de bebidas alcóolicas e deixe de fumar. Ao contrário do que muita gente pensa estas atitudes não são estressantes mas, contribuem para a diminuição do stress.
  • Procure conversar mais com as outras pessoas, melhore o seu relacionamento, isto não vai curar mas alivia as tensões.
  • Procure sair de férias, se for possível, e deixe de se preocupar tanto.

Prevenção da fadiga muscular

Por melhor que seja feita, essa prevenção, não impedirá que, mais cedo ou mais tarde, o indivíduo tenha redução na capacidade de contração muscular. São fundamentais para essa prevenção: 

  • Treinamentos adequados para que todos os sistemas acima sejam aprimorados e consigam de forma harmoniosa trabalharem na produção de energia. Com isso serão conseguidas adaptações biológicas que aperfeiçoam o desempenho desses sistemas. A adesão a programas de treinamento bem planejados configuram um item primordial no combate e retardamento da fadiga muscular. O respeito à capacidade individual, avaliada previamente ao início de um programa de treinamento e a escolha de objetivos factíveis fazem parte desse planejamento.


  • Reposição hídrica e energética convenientes às necessidades individuais. Os constates reabastecimentos com líquidos e alimentos apropriados à atividade produzida podem, de forma intensa, retardar a fadiga e falência muscular. As reservas de glicose devem ser priorizadas principalmente nos exercícios de endurance ou resistência muscular. Para isso a dieta e hábitos alimentares (inclusive de hidratação) diários devem ser tão ou até mais valorizados do que os repositores utilizados durante o exercício. A utilização de líquidos isotônicos com correta proporção entre água, glicose e eletrólitos (como sódio e potássio) deve fazer parte do arsenal de todo atleta durante treinamentos e provas. O exercício moderado contínuo por mais de 60 minutos sem a reposição energética adequada pode causar diminuição dos níveis de glicose sanguínea.


  • Respeitar os períodos reservados ao descanso e considerá-los parte essencial do treinamento. O sono deve ser extremamente valorizado e colocado como primordial na rotina de horários do atleta. Principalmente o sistema nervoso central estará se adequando às necessidades que o atleta terá no período de vigília.


  • Preparo adequado da musculatura com exercícios de fortalecimento específicos (Musculação). Serão preservados com essa prática não só a musculatura, mas também ligamentos, tendões, ossos e articulações envolvidos no movimento. Constantes exercícios de alongamento deixam a musculatura mais preparada para contrações constantes e podem trazer mais conforto ao atleta.


  • Postura adequada na biomecânica dos movimentos. Ao adotar a postura correta de execução de um trabalho físico a musculatura produz energia de forma mais econômica e saudável. Não ocorrendo sobrecarga sobre poucos grupos musculares, e com movimentos mais ergonômicos, podemos trabalhar com menor dispêndio de energia e consequente retardamento da fadiga. A avaliação inicial, e posterior orientação, realizada por um fisioterapeuta experiente nesses mecanismos musculares pode levar ao atleta um maior conforto na prática do esporte e evitar que lesões por postura incorreta sejam ocasionadas.


  • Utilização correta de vestimentas e calçados que serão responsáveis na economia na geração de energia. Ao conhecer as condições climáticas e se adaptar corretamente a elas o atleta estará poupando energia e retardando a fadiga.
  • Fadiga muscular e a dor tardia

    Define-se como fadiga muscular o declínio na capacidade de gerar tensão muscular com a estimulação repetida.
    Indicar um único agente causador da fadiga muscular seria imprudente e incompleto. Dada a complexidade da geração de energia dentro da célula muscular, temos inúmeros fatores que afetam o desempenho muscular e consequentemente levam à fadiga do músculo, como :


  • Sistema nervoso central - No sistema nervoso central ocorre o comando de todas as atividades voluntárias realizadas pela musculatura. Recentemente o conceito de fadiga central tem sido cada vez mais aceito e valorizado. Por mecanismos ainda não bem definidos, o cérebro agiria, de forma inconsciente, como fator limitante nas atividades físicas extenuantes. 

  • Sistema nervoso periférico -  O sistema nervoso periférico é o responsável por essa sensibilidade e pela transmissão de impulsos tanto para a produção de atividade muscular quanto para sua parada. 

  • Junção neuromuscular - A junção neuromuscular é o local de transição entre o nervo periférico e as células musculares produtoras de movimento. Existem várias substâncias nessa junção que intermediam os comandos que foram emitidos pelo cérebro e chegaram até o músculo através dos nervos periféricos.
  • Teste de stress

    http://www.sonhos.com.br/stress.phtml

    terça-feira, 13 de novembro de 2012

    Profissões Campeãs do stress!


    Sintomas e doenças associados ao estresse

    Diversas doenças estão associadas ao estresse, destacando-se as doenças cardíacas, que comprovadamente têm o estresse como um dos fatores de risco. Geralmente segue-se á tensão nervosa decorrente do estresse, situações de agressividade e frustração, tristeza e sensação de impotência, que podem acabar somatizadas na forma de diversas doenças, como as listadas a seguir:
    *Hipertensão arterial
    *Infartos Agudos do miocárdio
    *Derrames cerebrais
    *Câncer
    *Úlceras
    *Depressão/ distúrbios nervosos
    *Artrite
    *Alergias.
    *Dores de cabeça
    *Dores musculares e articulares
    *Insônia
    *Ansiedade
    *Irritabilidade
    *Cansaço constante
    *Sensação de incapacidade
    *Perda de memória
    *Mau humor

    O que é o Stress

    O "STRESS" é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira coisa que acontece com o nosso organismo nestas circunstâncias é uma descarga de adrenalina no nosso organismo, e os órgãos que mais sentem são o aparelho circulatório e o respiratório. 
    No aparelho circulatório a adrenalina promove a aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia) e uma diminuição do tamanho dosvasos sangüíneos periféricos. Assim, o sangue circula mais rapidamente para uma melhor oxigenação, principalmente, dos músculos e do cérebro já que ficou pouco sangue na periferia, o que também diminui sangramentos em caso de ferimentos superficiais. Ex: Cortar o dedo.
    No aparelho respiratório, a adrenalina promove a dilatação dos brônquios(broncodilatação) e induz o aumento dos movimentos respiratórios(taquipnéia) para que haja maior capitação de oxigênio, que vai ser mais rapidamente transportado pelo sistema circulatório, também devidamente preparado pela adrenalina.
    Quando o perigo passa, o nosso organismo para com a super produção de adrenalina e tudo volta ao normal. No mundo de hoje as situações não são tão simples assim e o perigo e a agressão estão sempre nos rodiando. Por isso a reação do organismo frente ao stress é de taquicardia, palidez, sudorese e respiração ofegante. Pode haver também um descontrole da pressão arterial e provocar um aumento da pressão à níveis bem altos.