quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Prevenção da fadiga muscular

Por melhor que seja feita, essa prevenção, não impedirá que, mais cedo ou mais tarde, o indivíduo tenha redução na capacidade de contração muscular. São fundamentais para essa prevenção: 

  • Treinamentos adequados para que todos os sistemas acima sejam aprimorados e consigam de forma harmoniosa trabalharem na produção de energia. Com isso serão conseguidas adaptações biológicas que aperfeiçoam o desempenho desses sistemas. A adesão a programas de treinamento bem planejados configuram um item primordial no combate e retardamento da fadiga muscular. O respeito à capacidade individual, avaliada previamente ao início de um programa de treinamento e a escolha de objetivos factíveis fazem parte desse planejamento.


  • Reposição hídrica e energética convenientes às necessidades individuais. Os constates reabastecimentos com líquidos e alimentos apropriados à atividade produzida podem, de forma intensa, retardar a fadiga e falência muscular. As reservas de glicose devem ser priorizadas principalmente nos exercícios de endurance ou resistência muscular. Para isso a dieta e hábitos alimentares (inclusive de hidratação) diários devem ser tão ou até mais valorizados do que os repositores utilizados durante o exercício. A utilização de líquidos isotônicos com correta proporção entre água, glicose e eletrólitos (como sódio e potássio) deve fazer parte do arsenal de todo atleta durante treinamentos e provas. O exercício moderado contínuo por mais de 60 minutos sem a reposição energética adequada pode causar diminuição dos níveis de glicose sanguínea.


  • Respeitar os períodos reservados ao descanso e considerá-los parte essencial do treinamento. O sono deve ser extremamente valorizado e colocado como primordial na rotina de horários do atleta. Principalmente o sistema nervoso central estará se adequando às necessidades que o atleta terá no período de vigília.


  • Preparo adequado da musculatura com exercícios de fortalecimento específicos (Musculação). Serão preservados com essa prática não só a musculatura, mas também ligamentos, tendões, ossos e articulações envolvidos no movimento. Constantes exercícios de alongamento deixam a musculatura mais preparada para contrações constantes e podem trazer mais conforto ao atleta.


  • Postura adequada na biomecânica dos movimentos. Ao adotar a postura correta de execução de um trabalho físico a musculatura produz energia de forma mais econômica e saudável. Não ocorrendo sobrecarga sobre poucos grupos musculares, e com movimentos mais ergonômicos, podemos trabalhar com menor dispêndio de energia e consequente retardamento da fadiga. A avaliação inicial, e posterior orientação, realizada por um fisioterapeuta experiente nesses mecanismos musculares pode levar ao atleta um maior conforto na prática do esporte e evitar que lesões por postura incorreta sejam ocasionadas.


  • Utilização correta de vestimentas e calçados que serão responsáveis na economia na geração de energia. Ao conhecer as condições climáticas e se adaptar corretamente a elas o atleta estará poupando energia e retardando a fadiga.
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